segunda-feira, 25 de julho de 2011

Para um estimado amigo, que mesmo custando aceitar, precisa de ombros. Aqui está o meu R.R.

QUANDO A NATUREZA QUER FAZER UM HOMEM

(Angela Morgan)

I
Se a Natureza quer fazer um Homem
E eletrizar o coração de um Homem,
E adestrar à força quer, um Homem,
Se a Natureza quer treinar um Homem
Para cumprir urna genial missão;
E quando quer, de todo o coração,
Criar um Homem tão ousado e grande
Que a sua fama ao mundo inteiro mande
- Observai os seus métodos e caminhos!
Como coroa sempre com espinhos
Aquele com quem ela simpatiza;
Como o desbasta e como o martiriza,
E a poderosos golpes o converte
Num esboço de argila que diverte
Somente a Natureza que o compreende
- Enquanto o torturado coração
Aos céus levanta a suplicante mão!
Quando o seu bem a Natureza compreende,
Como o abate, sem jamais quebrar,
Como se serve do que vai sagrar!
Como o derrete e não o deixa em paz,
E com que arte ela sempre o induz
A apresentar ao mundo a sua luz...
A Natureza sabe o que ela faz!


II

Se a Natureza quer pegar um Homem,
E se deseja sacudir um Homem,
E se pretende despertar um Homem;
Se a Natureza quer fazer um Homem
Que, no futuro, cumpra-lhe o decreto;
Quando ela tenta, com habilidade,
Quando deseja e quer, com ansiedade,
Fazê-lo vigoroso, são, completo,
Com que sagacidade ela o prepara!
Como o aguilhoa com a sua vara,
De que maneira o amola e como o enfeza
E o faz nascer em meio à pobreza...
Com desapontamentos sempre punge
O coração daquele que ela unge;
Com que sagacidade ela o esconde
E oculta, sem olhar ao menos onde,
Soluce, embora o gênio, desprezado
E seu orgulho guarde esse passado!
Manda-o combater mais arduamente,
Fá-lo tão solitário que somente
As mais altas mensagens do Senhor
Consigam penetrar a sua dor
É assim que a Natureza lhe clareia
Da hierarquia a impenetrável teia.
E embora ele não possa compreender,
Dá-lhe paixões ardentes a vencer!
Como impiedosamente ela o esporeia,
Com que terrível entusiasmo o fere
Se acaso, acerbamente, ela o prefere!


III

Se a Natureza quer nomear um Homem,
E se ela quer dar fama para um Homem,
E se ela quer domar, acaso, um Homem;
Quando ela quer dar brio para um Homem
Executar missão quase celeste,
Quando ela tenta o seu supremo teste
Que há de imprimir a inconfundível marca
- No que há de ser um Deus, ou o Monarca
Quanto o dirige, e quanto que o refreia,
De modo a que seu corpo mal contenha
A inspiração ardente que o incendeia;
E a sua ansiosa alma se mantenha
Sempre anelante por um sonho esguio!
Engana com ardis sua esperança,
Lança-lhe no rosto novo desafio,
No instante em que ele o alvo quase alcança
Faz uma selva - que limpar-lhe custe;
Faz um deserto - para que se assuste,
E para que ele o vença, se capaz...
Assim a Natureza um Homem faz!


IV

Então, para provar a sua ira,
Uma montanha em seu caminho atira -
E põe amarga escolha a sua frente:
"Sobe ou perece!", diz-lhe, sorridente.
Meditai no mistério da Intenção!
Da Natureza o plano é tão clemente:
Se compreendêssemos a sua mente!
Os que o chamam cega, tolos são,
Pois com o pé sangrante e lacerado
É que o Espírito sobe, descuidado,
Com entusiasmo e com vigor dobrado,
Esses caminhos todos, que ilumina
Com essa força ativa, que é divina;
E do ardor maneja a espada de aço,
Para enfrentar o peso do fracasso;
E mesmo na presença da derrota,
Inda esperança em seu olhar se nota!
Eis que é chegada a crise! Eis o grito
Que está a pedir um Chefe ao Infinito!
Só quando o povo implora a salvação,
É que ele vem governar a Nação...

Então a Natureza diz-nos: "Tomem:
Eu lhes entrego, finalmente, um Homem!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tudo está aí, mas isso não é tudo...

Inspiração.... ouçam.
Você provavelmente ainda não percebeu como funcionam as minhas engrenagens, então, como uma das poucas vezes, me torno um tanto crua e real para tentar explicar.
Recitador de belas palavras, doces, suaves aos meus ouvidos, duraram apenas o primeiro dia, mas não o culpo, não.
Sabe como funciona o amor para mim? Explico-lhe mais uma vez! É tão simples, é como o livro que está sobre a estante e todos passam por ele sem notá-lo, tão rotineiro que nem damos atenção.
Quando me lembro de qualquer pessoa e isso me faz sorrir então eu a amo. Quando quero o bem de uma pessoa, quero estar perto, cuidar, até quando a odeio, ainda assim, ela está em meus pensamentos, não?! Eu a amo por isso.
Amar é simplesmente deixar que tal ser tome posse, por míseros instantes que sejam, de suas faculdades.
Ame, sinta, viva, é descomplicado, faz bem, causa uma euforia tamanha que te tira do controle de seus instintos.
Não estranhe a forma exagerada como eu me entrego as palavras e sentimentos, espero nunca mudar, os adultos mudam ou escondem, não quero sê-lo.
Se você ao menos pensou em olhar pela janela, com toda certeza digo, você está preparado para o que está lá fora, não tenha medo, arranque as cortinas, atire-se pela janela, quebre todos os seus ossos.... mas viva!
Não considere como hipocrisia, eu amo de verdade a todos, se não é capaz, infelicidade sua. Não julgue as minhas capacidades, por mais impossíveis que lhe pareçam, posso ter sentimentos distintos por uma mesma pessoa, o mais comum, amor e ódio.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ouçam, desperta e acalma esse amontoadinho de músculos chamado coração!
É dia de novos sonhos. Dia de acordar e levantar a poeira. Enxergar teus erros e reconhecer teus fracassos e deméritos... Não seria tão mais fácil se o mundo viesse num embrulinho de presentes, com uma fita vermelha ou dourada?! Como preferir... Até quando teimo em nada sentir... Ainda assim, sinto. Por viver e poder viver. O amor e o desamor me fazem sentir. O coração dá um nó e ai daquele que tentar desatá-lo, será enlaçado junto. Palavras, palavras, um milhão delas não acalmariam esse doce e sofrido ardente coração. Teima em despertar em horas impróprias... Pudera eu controlá-lo... E quem controla um artista? São tantas artimanhas e façanhas para sobreviver que me comovo e me acomodo com sua dorzinha insinuante.. Amo demais viver!!

P.S. Foto de minha autoria, a natureza não!


D.W.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os últimos dias foram os primeiros! Os primeiros dias de um ser pensante, altivo e questionador.
Quero continuar me indagando e me indignando com algumas atitudes, passivas, desprovidas de tudo e totalmemte desnecessárias.
Não se julge muito útil ao pensar que me inspirou. O motivo da sua estada em meu caminho foi uma simples questão de escolha, minha!
As vezes que me fez chorar foi apenas para cumprir exigências de uma canceriana. Puramente hábito, pretendo não perde-lo, as lágrimas previnem-nos de doenças... desculpas... eu sei.
Eu tenho todos os motivos, os mais irracionais possiveis, para querer/e continuar. E eu vou!
Nada nunca mudará meus pensamentos, eles são meus e apesar de muitos tentarem compreender em vão, eu ainda os admiro por isso.

quinta-feira, 9 de junho de 2011



Sonhos, sonhos, sonhos, que me levam aonde querem, sem destino, rumo incerto... Deixam em meu coração uma única certeza, a completa falta de sentidos repleta de dúvidas...


Mais calma, reflexiva, introspectiva, abstraída, no limite da alienação...

Escolhas, escolhas e mais escolhas... Quando findarão seus dias???

Que saudades eu tenho de ti, quando era apenas tu meu distinto e estimado Pierrot, o dono das vielas do meu labirinto cinzento...

terça-feira, 7 de junho de 2011


Livre, leve e solta,
 como uma pluma,
 dessas que raramente se tem a sorte de ver
 e sorte maior quando elas esbarram em você.
Não tente me pegar,
muito menos me prender,
pois assim como elas eu escaparei no vento...
Singelo e eterno enquanto durar...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sem chão....


É... eu realmente não acredito nas notícias de hoje... Elas me fazem chorar...
Queria ao menos sentir o calor da tua pele me dizendo que vai passar, cantando ao pé do meu ouvido: Everything will be fine, everything in no time at all....
Me usaram, me fizeram acreditar em outros sonhos e você não estava aqui para me avisar do perigo...porque?
Ahh como eu queria estar a sua frente, pode lhe dizer o quanto eu te amo, ver cada reação do teu rosto, cada detalhe seu...
Mas tudo não passou de mais uma ilusão, você nunca existiu e eu nunca soube dizer eu te amo..
Queria ao menos sentir que você existe e está em algum lugar, esperando por mim....

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sem inspiração...

   Meus sentimentos me pregaram uma peça!
   Mais uma vez? Não, definitivamente não! Dessa vez eu tive e tenho certeza de que eu não sabia, foi sem querer, sem planejar.
   Até certo ponto eu jurava ser apenas rivalidade, mas quando um novo lugar me expôs a novos sentimentos, causou diferentes reações, muito distintas do que eu poderia imaginar.
   Será que dessa vez eu consegui mentir para mim? Ou se, talvez, aquela crucial situação nunca tivesse acontecido eu jamais saberia.
   Eu não consigo pensar, não sei diferenciar o que é real do que não é. E como saber se é real? Talvez seja só mais uma criação da minha cabeça ou de outro alguém.
   Quando eu penso não consigo ter certeza... Eu apenas liguei alguns pontos, traduzi algumas palavras, gestos e cenas e conclui que talvez seja...
   Também não sei dizer se isso faz parte do meu novo eu, ou se dessa vez, pela enésima vez, é diferente. Eu nem sequer consigo proferir tais palavras. As vezes nem acho que esse sentimento é meu, é como se tivessem tentado implantar um arquivo mas deu errado ou está em atalho, eu não consigo ler.
   Eu não quero acreditar.
   Tentar esquecer antes de acreditar.

Releitura

   Se fossemos escrever apenas os fatos que vivemos, viveríamos então. E se fosse desnescessário a escrita contemplaríamos a vida que passa.
   Mas isso não nos basta, precisamos as vezes nos rebelar e revelar nossas faces, porém fazê-lo não seria aceito, não seria bem compreendido pelos que assistem.
   Ora, se todos temos alguns lados escondidos e compartilhamos o desejo de transbordá-los, vivê-los ao máximo, por que não aceitar a atuação do próximo? Porque para isso servem os poemas. E usufruimos da escrita, nos deleitamos a tal ponto de nos perdermos de nossa essência, ou pelo menos a que imperava antes de adentrarmos esse mundo.
   O poeta é fingidor, para quem o observa. Dentro dele ele apenas escolhe qual pesonagem irá viver.



D.W.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Talking to the moon

Leiam ouvindo essa música, por favor. Bruno Mars - Talking to the moon


Hoje, ao lhe escrever, me despi de minha subjetividade... O momento é doloroso demais, preciso gritar, escancarar o que sinto.
Nasceu dentro de mim uma nova ferida e apenas uma pessoa poderia curá-la, mas essa pessoa sofre também... por outro alguém e eu não ousaria tentar desmanchar tal sentimento, porque é puro demais, como eu nunca senti por ninguém ou como nunca me deixaram sentir.
E quanto mais eu o conheço, mais eu me entrego.
Perto de mim estão acontecendo histórias muito singelas, uma, onde os intocados se amam eternamente como Tristão e Isolda, outra... onde eu me apaixonei pelo mocinho... mas ele já tem par, só que estão separados pela voz do destino.
Sofro por mim e pelos filmes que estão sendo gravados..

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais uma cilada

Terceira noite,
terceiro sonho,
nada significante,
nada que possa me confortar,
me preencher de ilusão.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Desabafo...

Engano seu se acha que o destino se apiedará de você só por que o clima está propício, por que os "ventos uivam nos morros" ou por que você sente frio chora.
Acha mesmo que só por que o seu coração está vazio as coisas serão mais fáceis e te farão sentir?
Você sentirá, mas que nem sempre é "like a dream" e "believe" não basta.
Destino e amor são jogos de azar.
E já faz tanto tempo que eu estou inerte e abstraindo-me do real que perdi a subjetividade.
Mantenho-me imersa em um torpor...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Á M.S.

É tão estranho, deconcertante e desconexo conhecer o fim. É como saber o final do livro que se lê, se for um drama nós sentimos por antecipação e durante a leitura a dor do fim.
Hoje corri na chuva e cai, literalmente me estatelei no chão, sacudiu tudo por dentro, mas nem de perto mexeu tanto comigo quanto a notícia funebre que recebi, me tirou do eixo.
Naquele instante você deixou de ser simplesmente um colega de classe, qeu parece meio deslocado sem saber se é aluno do 1º ou 3º semestre, para ser  parte integrante de mim.
O que senti foi puramente instinto, de proteção, quase maternal.
Não se assuste com a minha falta de delicadeza, eu tenho dentro de mim todas as faces que um ser humano pode ter, mas a lei que rege os meus princípios, a que está intrinseca a mim é essa, que só desperta quando eu me deparo com um sentimento real, nu e cru sem nenhum simulacro, sem simulações, é a lei do amor incondicional, a qual eu aplicaria em todas as ocasiões não fossem tantos os aparos em minhas arestas.
Cheguei a duvidar do que estava em minha mente, achando que talvez fosse um simulacro, Já que a possibilidade de que o que nós vivemos não ser real é de 25% e conhecendo a mim como só eu sei é provavel que essas chances aumentem.
Isso tudo é para te dizer que a sua causa passa a ser um pouco minha e que eu largo tudo a qualquer hora para te ajudar.




Esse texto foi reação a uma notícia mau dada.
Agora que está tudo mais claro e o risco que você corre não é tão urgente, o texto passa a ser exagerado.
O dia virou noite. As máscaras cairam. Nem preciso gritar aos quatro ventos quem sou, todos já sentiram o meu gosto. A terra começa  a ser adubada. Agora é observar quem consegue se manter na corda bamba como eu. As lembranças continuam lá , expostas, numa tarde chuvosa.

terça-feira, 29 de março de 2011

You are the better part of me.
I'm looking for a dream inside your eyes...
Your green eyes..

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hoje as nuvens pareciam trapos velhos de algodão,
poídos pelo tempo e que ao serem rasgados decompõem-se.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hoje há no céu flocos de nuvem, negros, pesados, quase podem me tocar.
O vento indicía os primeiros sinais de inverno, mesmo sendo o 2° dia de outono.
O vento tirou de mim as últimas folhas que restavam, me descobriu,
me fez sentir frio, me fez despertar.
Essa é a parte mais sensitiva do ano, é o tempo em que vivo de verdade.
Pessoas como eu vivem no inverno pois nascemos no dia 27/06.
É quando as árvores me falam.
Nesses dias as cores reais, naturais, ficam mais intensas, me transmitem paz.
Como se o mundo dentro de mim transcendece e as lembranças de cada lugar ressurgissem.
Posso sentir o cheiro, o gosto de cada momento.
22°C, 2° dia de outono, 1° dia de inverno.

???


Um novo momento surgiu.
Uma paixão platônica, diferente, sem reações.
E de tão platônica que é, que se fosse diferente deixaria de ser,
se fosse correspondida deixaria de ser, se simplesmente fosse já não mais seria.
É tão apática que por vezes duvido existir e outras até me esqueço.
É como um momento de distração, se você me olhar e eu perceber, 
me envergonharei e irei embora.
Prefiro-o a distância como um bibelot.
Não se acanhe, prometo não ser inconveniente
e te esquecer assim que você entender.
Eu não desejo-o como tantos desejei.
Quero apenas que me deixe te olhar,
me perder no seu olhar, no seu jeito sem jeito e irônico.
Ele tem o nome de uma música, a que me acorda em algumas manhãs.

quarta-feira, 23 de março de 2011


Como é amar?
Se amar é mesmo um verbo intransitivo,
o que eu faço com todos os meus amores?
Como se explica eu conseguir carregar no peito cada época e cada detalhe que senti?
Talvez eu seja um ser em evolução descobrindo novos meios.
Não é como ter que dividir o coração para que todos caibam,
é como se cada um ja tivesse o seu recanto,
e quando chegada hora tomasse posse da terra,
que ja estava lá a espera.
Qual será o tamanho dessas terras?

terça-feira, 22 de março de 2011

13° Rascunho



23°C. Meu pierrot não estava lá.
Hoje me deixou a terna esperança... de esperar.
Ele foi o único a quem dediquei meus pensamentos, mas não há saida que me leve a um caminho seu.
Todas as vielas do labirinto em minha mente se voltam unicamente a mim.
A ele foi dado uma esquina para que pudesse me encantar.
Eu permiti o seu encanto, a sua dança aparvalhoada.
Me perdi no instante em que seus malabares pararam no ar...
e eu fiquei ali...
estou ali...
flutuante,
em suas mão fitosas enlivrantes.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Coleção "Relembrando": 13-11-08 Antes de tudo...

Queria eu que avida tivesse a leveza de um sopro.
E que todas as coisas que vejo também fossem simples, como elas são e não como as vejo.
Sinto um vento forte no rosto e percebo que é o toque mais suave, mais perfeito que existe.
Queria que minhas lágrimas secassem até que meus olhos sangrassem.
O que eu quero não é um mundo de coisas, são as coisas do mundo.
E queria ser a nuvem rosa, laranja, vermelha, cinza, até quando ela se torna preta, ainda assim eu queria sê-la.
E se o lugar onde eu vivo é proibido para mim, se todos os prazeres são negados, se todas as portas são e estão fechadas, onde é que está a minha vaga, o meu lugar, meu espaço, um lugar onde eu tenha um vazio somente meu... seria perfeito... incoerente com o que me é oferecido.
Como é possivel todos os olhos estarem voltados a mim, aos meus defeitos, mas ninguém me olhar de verdade?
Estou  diante do céu mais perfeito que pode existir, eu o vejo, mas não o sinto.
Estou diante de Deus.
A minha alma chora, o meu espírito está fraco, triste e a minha carne está se decompondo, morrendo, clamando por socorro, por ajuda, mas ninguém no momento está disposto a assummir essa responsabilidade.
O céu sumiu, ele se foi e eu perdi mais uma chance de me recompor.

Coleção "Relembrando": 14-09-09

III
Tô com saudade de um tempo que não volta mais...
Tenho saudades de um alguém que nunca foi, que talvez nunca virá...
Saudade de um passado que nunca foi meu, do presente que nunca será!
Tenho saudades do amor que nuca tive nas mãos...
 Lamento o vazio em meu peito, sempre tão sereno,
Me dizendo aconselhando a ir devagar...
Sinto falta do tempo que nunca fora dedicado a mim...
Me aflinge, sufoca, angustia, os olhos que de fato não me viram
Nem perceberam a minha presença...
O que será de mim no final?
O que a vida se encarregará de fazer?
Eu, alguém incapaz de odiar meu vício, incapaz de odiar o que finda meus dias.
Talvez porque, quanto mais eu ame, mais o venere, mais perto estará o fim.
Será que é tão difícil, para quem tem a vida nas mãos,
Matar de vez a minha esperança,
Dar-me um pouco de paz e me deixar ser livre para bater minhas asas e voar?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Coleção "Relembrando": Dezembro de 2009

II
E a cada dia que passa uma parte da minha vida é arrancada das minhas mãos.
[...]
Eu tentei ver além do por do sol, ver além do brilho nos olhos de cada um,
mas tropecei em meus passos  e me deparei com meu próprio reflexo.
Então, se todas as pessoas não passam de um espelho vazio,
não mais que o meu eu refletido, então porque continuar?
Eu sigo, não por mim, nem por meus reflexos, sigo um caminho cheio de sombras,
dúvidas e buracos, para um destino falho, sem motivações, sem vida.
Espero, com todo meu ser, que eu acabe meus dias em uma casa grande e vazia,
só com minha alma solitária vagando por ela e pela floresta escura e molhada que a cercará.
 


Coleção "Relembrando": Inspirado e dedicado á D.B. jul., ago., set., 2009

I
Eu queria achar meios que não pudessem ser compreendidos.
Queria descobrir palavras que não pudessem ser escritas.
Queria dizer palavras impossíveis, escrever um poema de mil faces,
Só para e impressionar.


Queria ter o dom da fala.
Quizera eu amar, amar e amar...e ser amada...
Mas tudo me foi negado.


Então descobri que sou um ser errante,
E que tenho medo de não achar mais a verdade em minhas falas
E em minha mente irosa,
Medo de mergulhar em um rancor tão profundo,
E tamanha seria a penumbra que seria incapaz de retornar à superficie e respirar.


Quizera eu AMAR... sonhar paredes claras em um arco de madeira.
Em dias brandos, de ventos serenos...

Coleção "Relembrando"

Essa coleção irá exibir textos de um "eu" de alguns anos atrás.
É um jeito de libertá-la e eternizá-la em mim.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Apenas palavras

Talvez as palavras tragam outro sentido ás coisas..
Ficar no talvez significa abster-se das consequências...
Levantar a cabeça após um incêndio
que destruiu um pedaço da sua vida significa vitória!
Dizer adeus nem sempre é definitivo, talvez seja um exagero.
E que tal um até logo.
Os detalhes são essenciais
 mas a vida é curta demais para nos predermos a detalhes que nos fazem mal.
Sorria! Amanhã pode estar pior, aproveite o hoje!
As coisas são mais simples do que parecem, nós é que temos mania de complicá-las.
Não acredite que tudo é simples demais, os desafios é que nos fazem sentir vivos!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cara a cara

O que fazer diante do fracasso?
Dizer que foi melhor assim e não teria valido a pena?
Ou encara-lo de peito e orgulho ferido?
Como saber essa resposta?
 Se mesmo diante dele, ora encaro-o, ora desdenho-o.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tem dias que a morte passa perto demais..

Eu não me sinto a vontade em cenas que a morte se encontra.
Na verdade eu a odeio, desprezo.
Pois ela não nos deixa escolha, não nos dá o beneficio da possibilidade,
por que mesmo que aquela pessoa não fosse constante e minha mente, mas quando era, me sentia bem em saber que estava lá, e amanhã, talvez, quem sabe, eu poderia tornar a vê-la.
 Mas com a maldita em cartaz...
Passo a dividir a imagem da "pessoa do talvez" com uma trliha sonora e tudo que estava arquivado volta a rodar, mas agora em câmera lenta e com um sentimento de pesar.
E por mais que não fossemos próximas, mas aqueles instantes em que fomos, aqueles serão meus e o sentimento que agora se aloja em mim também será meu e isso ninguém poderá mudar.
Helena, nas vagas lembranças, me recordo da sua alegria e espontaneidade, sem hipocrisia posso dizer que fará muita falta, a mim também, mas principalmemte aos que lhe cercavam...
Que Deus te acompanhe, agora mais do que nunca, porque eu tenho certeza de que é nessa companhia que você está.
Viva eternamente!
Em nossos corações você já está há muito tempo!

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

O ser humano está em dúvida!

O ser humano(falo por mim) é incapaz de fazer suas escolhas.
Optar por um implica em abrir mão do outro e isso é intolerável.
Pois o que mais queremos é ter, não só os dois mas tudo o que ainda nem está ao nosso alcance.
Lastimavel ser humano, incompleto eu!