terça-feira, 29 de março de 2011

You are the better part of me.
I'm looking for a dream inside your eyes...
Your green eyes..

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hoje as nuvens pareciam trapos velhos de algodão,
poídos pelo tempo e que ao serem rasgados decompõem-se.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hoje há no céu flocos de nuvem, negros, pesados, quase podem me tocar.
O vento indicía os primeiros sinais de inverno, mesmo sendo o 2° dia de outono.
O vento tirou de mim as últimas folhas que restavam, me descobriu,
me fez sentir frio, me fez despertar.
Essa é a parte mais sensitiva do ano, é o tempo em que vivo de verdade.
Pessoas como eu vivem no inverno pois nascemos no dia 27/06.
É quando as árvores me falam.
Nesses dias as cores reais, naturais, ficam mais intensas, me transmitem paz.
Como se o mundo dentro de mim transcendece e as lembranças de cada lugar ressurgissem.
Posso sentir o cheiro, o gosto de cada momento.
22°C, 2° dia de outono, 1° dia de inverno.

???


Um novo momento surgiu.
Uma paixão platônica, diferente, sem reações.
E de tão platônica que é, que se fosse diferente deixaria de ser,
se fosse correspondida deixaria de ser, se simplesmente fosse já não mais seria.
É tão apática que por vezes duvido existir e outras até me esqueço.
É como um momento de distração, se você me olhar e eu perceber, 
me envergonharei e irei embora.
Prefiro-o a distância como um bibelot.
Não se acanhe, prometo não ser inconveniente
e te esquecer assim que você entender.
Eu não desejo-o como tantos desejei.
Quero apenas que me deixe te olhar,
me perder no seu olhar, no seu jeito sem jeito e irônico.
Ele tem o nome de uma música, a que me acorda em algumas manhãs.

quarta-feira, 23 de março de 2011


Como é amar?
Se amar é mesmo um verbo intransitivo,
o que eu faço com todos os meus amores?
Como se explica eu conseguir carregar no peito cada época e cada detalhe que senti?
Talvez eu seja um ser em evolução descobrindo novos meios.
Não é como ter que dividir o coração para que todos caibam,
é como se cada um ja tivesse o seu recanto,
e quando chegada hora tomasse posse da terra,
que ja estava lá a espera.
Qual será o tamanho dessas terras?

terça-feira, 22 de março de 2011

13° Rascunho



23°C. Meu pierrot não estava lá.
Hoje me deixou a terna esperança... de esperar.
Ele foi o único a quem dediquei meus pensamentos, mas não há saida que me leve a um caminho seu.
Todas as vielas do labirinto em minha mente se voltam unicamente a mim.
A ele foi dado uma esquina para que pudesse me encantar.
Eu permiti o seu encanto, a sua dança aparvalhoada.
Me perdi no instante em que seus malabares pararam no ar...
e eu fiquei ali...
estou ali...
flutuante,
em suas mão fitosas enlivrantes.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Coleção "Relembrando": 13-11-08 Antes de tudo...

Queria eu que avida tivesse a leveza de um sopro.
E que todas as coisas que vejo também fossem simples, como elas são e não como as vejo.
Sinto um vento forte no rosto e percebo que é o toque mais suave, mais perfeito que existe.
Queria que minhas lágrimas secassem até que meus olhos sangrassem.
O que eu quero não é um mundo de coisas, são as coisas do mundo.
E queria ser a nuvem rosa, laranja, vermelha, cinza, até quando ela se torna preta, ainda assim eu queria sê-la.
E se o lugar onde eu vivo é proibido para mim, se todos os prazeres são negados, se todas as portas são e estão fechadas, onde é que está a minha vaga, o meu lugar, meu espaço, um lugar onde eu tenha um vazio somente meu... seria perfeito... incoerente com o que me é oferecido.
Como é possivel todos os olhos estarem voltados a mim, aos meus defeitos, mas ninguém me olhar de verdade?
Estou  diante do céu mais perfeito que pode existir, eu o vejo, mas não o sinto.
Estou diante de Deus.
A minha alma chora, o meu espírito está fraco, triste e a minha carne está se decompondo, morrendo, clamando por socorro, por ajuda, mas ninguém no momento está disposto a assummir essa responsabilidade.
O céu sumiu, ele se foi e eu perdi mais uma chance de me recompor.

Coleção "Relembrando": 14-09-09

III
Tô com saudade de um tempo que não volta mais...
Tenho saudades de um alguém que nunca foi, que talvez nunca virá...
Saudade de um passado que nunca foi meu, do presente que nunca será!
Tenho saudades do amor que nuca tive nas mãos...
 Lamento o vazio em meu peito, sempre tão sereno,
Me dizendo aconselhando a ir devagar...
Sinto falta do tempo que nunca fora dedicado a mim...
Me aflinge, sufoca, angustia, os olhos que de fato não me viram
Nem perceberam a minha presença...
O que será de mim no final?
O que a vida se encarregará de fazer?
Eu, alguém incapaz de odiar meu vício, incapaz de odiar o que finda meus dias.
Talvez porque, quanto mais eu ame, mais o venere, mais perto estará o fim.
Será que é tão difícil, para quem tem a vida nas mãos,
Matar de vez a minha esperança,
Dar-me um pouco de paz e me deixar ser livre para bater minhas asas e voar?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Coleção "Relembrando": Dezembro de 2009

II
E a cada dia que passa uma parte da minha vida é arrancada das minhas mãos.
[...]
Eu tentei ver além do por do sol, ver além do brilho nos olhos de cada um,
mas tropecei em meus passos  e me deparei com meu próprio reflexo.
Então, se todas as pessoas não passam de um espelho vazio,
não mais que o meu eu refletido, então porque continuar?
Eu sigo, não por mim, nem por meus reflexos, sigo um caminho cheio de sombras,
dúvidas e buracos, para um destino falho, sem motivações, sem vida.
Espero, com todo meu ser, que eu acabe meus dias em uma casa grande e vazia,
só com minha alma solitária vagando por ela e pela floresta escura e molhada que a cercará.
 


Coleção "Relembrando": Inspirado e dedicado á D.B. jul., ago., set., 2009

I
Eu queria achar meios que não pudessem ser compreendidos.
Queria descobrir palavras que não pudessem ser escritas.
Queria dizer palavras impossíveis, escrever um poema de mil faces,
Só para e impressionar.


Queria ter o dom da fala.
Quizera eu amar, amar e amar...e ser amada...
Mas tudo me foi negado.


Então descobri que sou um ser errante,
E que tenho medo de não achar mais a verdade em minhas falas
E em minha mente irosa,
Medo de mergulhar em um rancor tão profundo,
E tamanha seria a penumbra que seria incapaz de retornar à superficie e respirar.


Quizera eu AMAR... sonhar paredes claras em um arco de madeira.
Em dias brandos, de ventos serenos...

Coleção "Relembrando"

Essa coleção irá exibir textos de um "eu" de alguns anos atrás.
É um jeito de libertá-la e eternizá-la em mim.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Apenas palavras

Talvez as palavras tragam outro sentido ás coisas..
Ficar no talvez significa abster-se das consequências...
Levantar a cabeça após um incêndio
que destruiu um pedaço da sua vida significa vitória!
Dizer adeus nem sempre é definitivo, talvez seja um exagero.
E que tal um até logo.
Os detalhes são essenciais
 mas a vida é curta demais para nos predermos a detalhes que nos fazem mal.
Sorria! Amanhã pode estar pior, aproveite o hoje!
As coisas são mais simples do que parecem, nós é que temos mania de complicá-las.
Não acredite que tudo é simples demais, os desafios é que nos fazem sentir vivos!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cara a cara

O que fazer diante do fracasso?
Dizer que foi melhor assim e não teria valido a pena?
Ou encara-lo de peito e orgulho ferido?
Como saber essa resposta?
 Se mesmo diante dele, ora encaro-o, ora desdenho-o.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tem dias que a morte passa perto demais..

Eu não me sinto a vontade em cenas que a morte se encontra.
Na verdade eu a odeio, desprezo.
Pois ela não nos deixa escolha, não nos dá o beneficio da possibilidade,
por que mesmo que aquela pessoa não fosse constante e minha mente, mas quando era, me sentia bem em saber que estava lá, e amanhã, talvez, quem sabe, eu poderia tornar a vê-la.
 Mas com a maldita em cartaz...
Passo a dividir a imagem da "pessoa do talvez" com uma trliha sonora e tudo que estava arquivado volta a rodar, mas agora em câmera lenta e com um sentimento de pesar.
E por mais que não fossemos próximas, mas aqueles instantes em que fomos, aqueles serão meus e o sentimento que agora se aloja em mim também será meu e isso ninguém poderá mudar.
Helena, nas vagas lembranças, me recordo da sua alegria e espontaneidade, sem hipocrisia posso dizer que fará muita falta, a mim também, mas principalmemte aos que lhe cercavam...
Que Deus te acompanhe, agora mais do que nunca, porque eu tenho certeza de que é nessa companhia que você está.
Viva eternamente!
Em nossos corações você já está há muito tempo!

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

O ser humano está em dúvida!

O ser humano(falo por mim) é incapaz de fazer suas escolhas.
Optar por um implica em abrir mão do outro e isso é intolerável.
Pois o que mais queremos é ter, não só os dois mas tudo o que ainda nem está ao nosso alcance.
Lastimavel ser humano, incompleto eu!