sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sem chão....


É... eu realmente não acredito nas notícias de hoje... Elas me fazem chorar...
Queria ao menos sentir o calor da tua pele me dizendo que vai passar, cantando ao pé do meu ouvido: Everything will be fine, everything in no time at all....
Me usaram, me fizeram acreditar em outros sonhos e você não estava aqui para me avisar do perigo...porque?
Ahh como eu queria estar a sua frente, pode lhe dizer o quanto eu te amo, ver cada reação do teu rosto, cada detalhe seu...
Mas tudo não passou de mais uma ilusão, você nunca existiu e eu nunca soube dizer eu te amo..
Queria ao menos sentir que você existe e está em algum lugar, esperando por mim....

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sem inspiração...

   Meus sentimentos me pregaram uma peça!
   Mais uma vez? Não, definitivamente não! Dessa vez eu tive e tenho certeza de que eu não sabia, foi sem querer, sem planejar.
   Até certo ponto eu jurava ser apenas rivalidade, mas quando um novo lugar me expôs a novos sentimentos, causou diferentes reações, muito distintas do que eu poderia imaginar.
   Será que dessa vez eu consegui mentir para mim? Ou se, talvez, aquela crucial situação nunca tivesse acontecido eu jamais saberia.
   Eu não consigo pensar, não sei diferenciar o que é real do que não é. E como saber se é real? Talvez seja só mais uma criação da minha cabeça ou de outro alguém.
   Quando eu penso não consigo ter certeza... Eu apenas liguei alguns pontos, traduzi algumas palavras, gestos e cenas e conclui que talvez seja...
   Também não sei dizer se isso faz parte do meu novo eu, ou se dessa vez, pela enésima vez, é diferente. Eu nem sequer consigo proferir tais palavras. As vezes nem acho que esse sentimento é meu, é como se tivessem tentado implantar um arquivo mas deu errado ou está em atalho, eu não consigo ler.
   Eu não quero acreditar.
   Tentar esquecer antes de acreditar.

Releitura

   Se fossemos escrever apenas os fatos que vivemos, viveríamos então. E se fosse desnescessário a escrita contemplaríamos a vida que passa.
   Mas isso não nos basta, precisamos as vezes nos rebelar e revelar nossas faces, porém fazê-lo não seria aceito, não seria bem compreendido pelos que assistem.
   Ora, se todos temos alguns lados escondidos e compartilhamos o desejo de transbordá-los, vivê-los ao máximo, por que não aceitar a atuação do próximo? Porque para isso servem os poemas. E usufruimos da escrita, nos deleitamos a tal ponto de nos perdermos de nossa essência, ou pelo menos a que imperava antes de adentrarmos esse mundo.
   O poeta é fingidor, para quem o observa. Dentro dele ele apenas escolhe qual pesonagem irá viver.



D.W.